Depois do primeiro homicídio os que se seguem são em cadeia. Auren brinca com os amigos mas tem assombrações. Visita-o um javali, torna-se javali e como os javalis investe. Tem também uma pistola, é pistoleiro-javali. Quando a máscara o assalta no sonho ele dispara mesmo. Ora portanto ele é dois. Pelo menos. Todos somos dois mas é mau quando um dos dois é um killer. Um serial killer, para mais. Será que temos todos um instinto violento? Seremos todos canibais no íntimo, animais que somos? Auren é javali num mundo de feras, só a voz da mãe não ganha rosto de bicho, mas tem uma voz que mete medo: AUREEEEENNNN. Aos amigos também sonha como ursos. E quando se é javali o habitat sonhado é a selva profunda. Só a menina gosta de brincar às coisas reais, de olhar, observar, tocar, viver, correr, jogar, ele sonha-a calma. E sabe defender-se na selva perigosa, tem um spray mágico. Interessa-se por ela, consegue vê-la, mas quando surge o javali o enamoramento desaparece. Têm que o levar a sério, ele mata tudo e todos: desde que massacrou formigas é assim. E as aventuras são múltiplas, com lagostas e pinguins, animais que escondem pessoas: nos pesadelos os monstros estabelecem o terror como regra. Auren é um foragido, a lei persegue-o. Quando acorda do pesadelo tem uma pena-caneta nas mãos: está a escrever o que sonhou. É um jovem escritor.
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